Investigação da Polícia Federal mostra que o empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, tentou ocultar ser dono do avião apreendido no âmbito da Operação Acrônimo, destinada a apurar esquema de lavagem de dinheiro por meio de contratos com o poder público.
Bené disse, ao ser detido em outubro, que a aeronave pertencia a um amigo e ele arcava apenas com os custos de combustível. Preso na sexta-feira, no entanto, ele confessou ser sócio da empresa proprietária do avião, segundo seu advogado, Celso Lemos. Bené é tido pela PF como o “operador” da organização criminosa investigada e é próximo a Fernando Pimentel (PT), governador de Minas Gerais. As empresas Gráfica Brasil e Due Promoções e Eventos, controladas por Bené e familiares, faturaram, entre 2004 e 2015, R$ 525 milhões, a maior parte por meio de contratos firmados com o governo federal, segundo a investigação. Leia AQUI