Elaborar um Orçamento é questão complexa, que envolve ampla variedade de minúcias técnicas e legais e, principalmente, pressupostos políticos que têm a ver – ou deveriam ter – com as prioridades de uma proposta de governo consagrada nas urnas. Para bom entendimento, porém, a ideia de orçamento pode ser resumida a uma equação mais simples: receita e despesa. O governo avalia o quanto precisa e quer gastar e prevê os recursos de que disporá para tanto, partindo do princípio de que terá capacidade gerencial para fechar a conta. Essa é a teoria. Na prática, a presidente Dilma Rousseff, que não teve competência para propor ao País um Orçamento equilibrado para 2016, decidiu, pela primeira vez na história da República, encaminhar ao Congresso uma peça deficitária, que prevê um rombo de mais de R$ 30 bilhões. Lei de Responsabilidade Fiscal, nem pensar. Leia AQUI.