O pedido de liberdade solicitado pela defesa do pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Lula, foi negado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão foi da segunda turma do Supremo, que confirmou a determinação do ministro Teori Zavascki, relator dos processos da Lava Jato.
O motivo da rejeição por parte do ministro se deu por ainda existir etapas para análise junto ao Superior Tribunal Justiça (STJ), como revela matéria publicada hoje (3) no jornal Folha de S. Paulo.
Bumlai foi preso na 21ª fase da Operação Lava Jato em novembro. O pecuarista amigo de Lula confessou ter repassado R$ 12 milhões ao caixa dois do PT por meio de um empréstimo junto ao banco Schahin.
O empresário também está sendo investigado pela CPI do BNDES. De acordo com a apuração das autoridades, o banco teria financiado a empresa de Bumlai, fato que infringe as normas legais.