Nos documentos enviados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pelo juiz federal Sérgio Moro – que conduz os processos em primeira instância da Operação Lava Jato – estão notas fiscais, registros de transferências bancárias e recibos eleitorais de doações feitas ao PT oficialmente, no total de R$ 4,3 milhões. Os repasses serviram para ocultar “propinas acertadas no esquema criminoso da Petrobrás”, sentenciou o magistrado – um total de 27 doações feitas entre outubro de 2008 e março de 2012.
“O fato comprovado revela um aspecto perverso do esquema criminoso que afetou a Petrobrás, a utilização de dinheiro de propina para financiar atividades político-partidárias, com afetação do processo político democrático”, registra Moro na sentença – entregue ao TSE – do processo envolvendo executivos da empreiteira Mendes Júnior e Setal Óleo e Gás (SOG). Com base nessa condenação, de setembro de 2015, o juiz da Lava Jato informou ao TSE, em ofício, que “reputou-se comprovado o direcionamento de propinas acertadas no esquema criminoso da Petrobrás para doações eleitorais registradas” Leia AQUI