BRASÍLIA — Relatora da medida provisória que recriou o Ministério da Cultura, em maio, no início do governo Michel Temer, a deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP) relatou ao GLOBO na manhã desta segunda-feira que decidiu excluir do texto a criação da Secretaria Nacional de Patrimônio Histórico, prevista na proposta e que, para ela, tiraria poderes do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), responsável por conceder licenças para empreendimentos, como o de interesse do ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, na Bahia. Geddel foi acusado pelo ex-titular da Cultura Marcelo Calero de pressioná-lo pela liberação da obra. A deputada afirmou que a secretaria tiraria importância do Iphan e ligou para o presidente da República, Michel Temer, avisando que o faria. Leia AQUI