Em 1992, o Brasil era outro. Filmes como O Guarda-Costas lotavam as salas de cinema, e os brasileiros comemoravam o primeiro ouro olímpico no vôlei masculino. O ano também foi marcado pela ação da Polícia Militar na Casa de Detenção de São Paulo, naquilo que ficou conhecido como Massacre do Carandiru. No campo político, a palavra “musa” era de uso corrente – e, por isso, hoje é quase impossível encontrar um registro sobre Thereza Collor em que a expressão “musa do impeachment” não apareça.
Ela ganhou essa alcunha quando o seu então marido, o empresário Pedro Collor de Mello (que morreu em 1994), denunciou um esquema de corrupção que envolvia o próprio irmão, o então presidente Fernando Collor de Mello. “Ser considerada musa foi uma honra. Mas você quer me lançar como musa da nova política agora, é?”. Leia AQUI