A presidente Dilma Rousseff já deveria ter decidido se quer mesmo consertar a economia nacional e retomar o caminho do crescimento, mas continua agindo como se isso fosse um assunto secundário e nada urgente. Há quase oito meses no exercício do segundo mandato, ainda hesita em adotar de forma clara e consequente uma política de ajuste, evitando assumir o custo da indispensável arrumação das contas públicas. Sua tibieza se manifestou mais uma vez com a decisão de usar bancos oficiais para socorrer alguns setores – como sempre, os mais organizados e com maiores condições de pressionar o governo. E mais uma vez uma decisão mal explicada contraria a estratégia defendida publicamente, desde o começo do ano, pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Obviamente derrotado, ele ainda tentou defender, quase gaguejando, o improvisado afrouxamento do crédito, como se isso em nada conflitasse com as medidas de estabilização defendidas pela Fazenda e pelo Banco Central (BC). Leia AQUI.