A ida de Dilma Rousseff ao Fórum Econômico Mundial faz parte de um árduo roteiro, uma espécie de caminho de Compostela, que a mandatária se vê condenada a cumprir para obter a absolvição dos endinheirados. Há um ano o governo busca, sem sucesso, mostrar ao mercado financeiro que desistiu da “aventura” desenvolvimentista e deseja restabelecer o “status quo ante”.
Agora, ao subir pessoalmente a íngreme montanha de Davos, Dilma paga mais um pedaço da longa penitência. Na meia hora que lhe deram para se confessar, ela depositou no altar das finanças as oferendas de praxe. Garantiu que busca o Graal do centro da meta inflacionária, deixou entrever um superavit alto a ser anunciado em breve e chamou a flutuação cambial de, nada menos, que a nossa primeira linha de defesa. Leia AQUI.