O primeiro-companheiro Luiz Inácio Lula da Silva e a cúpula do PT cumpriram à risca no último fim de semana a inadiável tarefa de relançar a candidatura da presidente Dilma Rousseff à reeleição. Inadiável porque, desde fevereiro de 2013, quando o seu padrinho achou necessário antecipar em mais de um ano a sagração da pré-candidata, precisamente para extinguir os focos de “Volta, Lula” que já crepitavam dentro e fora do partido, a tendência a recusar uma segunda chance à titular do Planalto só se encorpou.
Para resumir o efeito acumulado do desgaste do seu patrimônio eleitoral e a progressiva perda de confiança na sua capacidade de cumprir um segundo mandato com menos teimosia, incompetência, ideias fora do lugar e desdém pela opinião alheia, basta dizer que Dilma jamais conseguiu se recuperar politicamente do baque nas pesquisas de avaliação do seu governo à época das manifestações de junho passado. Os protestos puseram em evidência o padrão inaceitável dos serviços públicos a que precisa recorrer a grande maioria da população, toda ela, aliás, altamente taxada. Leia AQUI.