Não faz jus à mediocridade do atual Congresso – notadamente da sessão legislativa que agora se inicia – a interpretação de que seus novos dirigentes desafiam o Supremo Tribunal Federal quando reivindicam para a Câmara a última palavra sobre a perda dos mandatos de quatro deputados condenados criminalmente.
Para que se configurasse um duelo seria preciso igualdade em estatura, autoridade e consistência de argumento.
“Queiram ou não queiram, a palavra final é da Câmara”, asseverou o novo presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves, para gáudio de vários integrantes da Mesa Diretora que, no entusiasmo da vitória, aderiram à teoria de que uma sentença criminal da instância suprema da Justiça seja passível de revisão no Legislativo. Leia AQUI