Oito entre 18 países emergentes devem encerrar 2013 crescendo mais e com inflação baixa, considerando projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI) e dados divulgados pelos bancos centrais. Chile, China, Colômbia, Equador, Coreia do Sul, Panamá, Paraguai e Peru têm conseguido se livrar da combinação indesejada que atinge os outros dez, incluindo o Brasil: baixo crescimento com elevada inflação. O grupo ainda reúne África do Sul, Argentina, Bolívia, Costa Rica, Índia, México, Rússia, Uruguai e Venezuela.
“Em geral, os países que conseguem taxa do Produto Interno Bruto (PIB) maior que a da inflação focam seu crescimento em investimentos, que gerem ganhos de produtividade. Com isso não é preciso repassar custos para os preços e pressionar a inflação. Pode ser também um crescimento com viés exportador”, diz o economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini.