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Burocracia e falta de verba reduzem atendimento no programa federal de assistência a testemunhas

Criado há 16 anos para ajudar na investigação de crimes, o Programa de Assistência a Vítimas e a Testemunhas Ameaçadas (Provita), do governo federal, atravessa uma crise. O atraso no repasse, a falta de dinheiro para pagar despesas básicas e a burocracia são alguns dos problemas enfrentados por pessoas que estão sob proteção e dependem desse benefício para não morrer. Diante das dificuldades, o número de vítimas protegidas no país caiu nos últimos quatro anos.

São 737 brasileiros, entre testemunhas e acompanhantes, assistidas atualmente pelo Provita. Todos peças-chave em processos criminais na Justiça envolvendo, principalmente, assassinatos praticados pelo tráfico de drogas e pelas milícias. Em 2010, o total de participantes era de 1.038, segundo a Secretaria Nacional de Direitos Humanos. Nos anos seguintes, a redução foi constante: em 2011, caiu para 897; em 2012, para 830; e em 2013, para 701 protegidos. Leia AQUI.

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