O efeito da delação do ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa no resultado das eleições realmente é o menor dos problemas diante do conteúdo do que ele tem revelado à polícia e ao Ministério Público na última semana.
A preocupação deve pertencer a quem precise arcar com as consequências. O importante para o País é que uma situação dessa gravidade produza consequência à altura.
Em resumo, durante oito anos – de 2004 a 2012 – os contratos da maior empresa brasileira com grandes empreiteiras eram usados como fonte de propina para funcionários, partidos e políticos. Uma espécie de mensalão 2.0.
Desta vez, no entanto, o acusador envolve em sua rede de relações gente grande da República: os presidentes da Câmara e do Senado, ministros de Estado, senadores, governadores e até o ex-presidente Luiz Inácio da Silva com quem, segundo ele, costumava se reunir frequentemente. Leia AQUI
Publicado pelo jornal O Estado de S. Paulo