A internet móvel pode falhar durante a Copa do Mundo, o principal evento esportivo deste ano. Com o avanço de tablets e smartphones 3G e 4G entre os brasileiros, é esperada uma avalanche de tráfego de dados no país. A projeção é que sejam consumidos em 2014 inéditos 19,2 bilhões de gigabytes (GB), de acordo com previsões das operadoras com base em levantamento da Frost & Sullivan’s e Cisco. Será um crescimento de 65,09% em relação ao ano passado. Se as teles correm para fazer seus investimentos na tentativa de dar conta da demanda, as próprias companhias, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e especialistas alertam: na hora do gol, a rede vai ficar lenta e deve apresentar falhas.
O primeiro passo foi a formação de um consórcio entre as cinco operadoras móveis — Oi, Vivo, TIM, Claro e Nextel — para montar a infraestrutura nos estádios que vão receber os jogos da Copa do Mundo. Juntos, os investimentos somam R$ 200 milhões em antenas, cabos e roteadores nos estádios e só vão terminar em abril, quase às vésperas do torneio, que começa em junho. Assim, cada uma das 12 arenas, como o Maracanã, contarão com capacidade equivalente a uma cidade de 100 mil habitantes, de acordo com cálculos feitos pela Vivo, maior empresa do país, com 77,6 milhões de clientes.