“Enfrentamos a maior crise sanitária da história e estamos prontos para governar São Paulo nos próximos quatro anos”. Foi com esse espírito que Bruno Covas, prefeito da capital, deu a largada na campanha à reeleição na maior cidade da América Latina.
No lançamento da campanha, Covas fortaleceu seu propósito de administrar São Paulo longe dos rótulos de esquerda e direita, mas tendo sempre como metas os problemas reais da vida dos paulistanos. “Vamos discutir propostas e temas da cidade, é isso que o eleitor quer ouvir. Vamos mostrar o que já fizemos e o que faremos nos próximos quatro anos. Os outros vão vender sonhos. Vamos manter o nosso foco na cidade de São Paulo”.
Antes do primeiro compromisso oficial de campanha, um seminário online na sede do diretório municipal do PSDB, feito com base nos protocolos de higiene recomendados pelas autoridades de Saúde, Covas, acompanhado de seu candidato a vice-prefeito, Ricardo Nunes, participou da missa dominical na Paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição, no Jardim Suzana, Zona Sul.
O padre Gerolim falou do momento de polarização que vive o País e da importância da tolerância e do diálogo. “A vida não é assim. Precisamos seguir no caminho do amor e da verdade”. Ao final, o padre Hércules fez questão de se dirigir a Bruno Covas e Ricardo Nunes. “Quero agradecer a presença desses dois amigos nesta celebração tão especial para nós”. Após a celebração, Covas e Nunes tomaram um café com os padres na própria paróquia.
Sobre a decisão de ainda não retomar as aulas nas escolas de São Paulo, Covas ressaltou que todas as medidas tomadas até agora foram amparadas por pareceres da área da Saúde. “Foi a Saúde que determinou o fechamento das escolas em março e será ela que indicará o momento apropriado para a reabertura. Autorizamos a retomada de atividades extracurriculares nas escolas e a reabertura de espaços de acolhimento, em especial para crianças vítimas de violência”.
Questionado sobre as pesquisas de opinião, Covas disse que a campanha está apenas no começo. “A campanha começa hoje. Agora podemos falar sobre tudo o que fizemos nos últimos quatro anos e o que pretendemos para os próximos quatro. Pesquisa deixo para os cientistas políticos analisarem”.
Com relação aos apoios à sua campanha, Covas se mostrou tranquilo. “Não tenho nada a esconder, todos os meus apoios são claros. Fizemos muita coisa em comum, Prefeitura e Governo do Estado, essa é uma atuação conjunta na qual a cidade sai ganhando, em ações de Segurança Pública, no Transporte, na Assistência, na Saúde. Vamos mostrar para a população de São Paulo como foi bom ter uma ação conjunta com o Governo do Estado”.
Durante o Webinar promovido na sede do PSDB municipal, Covas recebeu manifestações de apoio gravadas por lideranças comunitárias de diversas regiões de São Paulo, que falaram sobre obras de sua administração nas áreas de Saúde, Educação e combate às enchentes.
Bruno Covas explicou que em 2017 a Prefeitura estava com déficit de R$ 7 bilhões, o que foi revertido em pouco tempo pela atual gestão. “Mesmo com a pandemia, tivemos cerca de R$ 4,5 bilhões para investimentos em 2020. Isso nos permitiu concluir obras fundamentais como os hospitais de Parelheiros e Brasilândia”.
Em seu discurso, Covas reafirmou que seu compromisso sempre foi com a preservação da vida. “Fizemos de tudo aqui na cidade para preservar a vida. Enfrentamos resistências, enfrentamos interesses. Tivemos de fechar empresas, pedir para as pessoas ficarem em casa, usarem máscaras, mas passamos pela fase mais difícil da pandemia. Essa postura humanista, baseada nas orientações da Ciência, permitiu que até agora tenhamos um processo de reabertura das atividades tranquilo, sem retrocessos, com tudo sendo aprovado pela Vigilância Sanitária”, afirmou.
De acordo com Covas, os desafios a serem enfrentados por São Paulo no pós-pandemia são inúmeros e se agravam pela crise econômica e social. “Com essa experiência de condução da Prefeitura no momento da pandemia, se tem alguém que se acostumou a lidar com desafios sou eu. Se tem alguém que aprendeu a lidar com crises sou eu”.