Início Na imprensa Crise de credibilidade da Petrobrás aprofunda incertezas dos investidores

Crise de credibilidade da Petrobrás aprofunda incertezas dos investidores

Aos 60 anos, a Petrobrás está com a saúde debilitada. Sente as dores de um endividamento de 36% de seu valor patrimonial, agravadas pela política de governo de importar combustíveis a preço acima do repassado aos consumidores, para segurar a inflação. Padece de produção estagnada de petróleo, 2,5% abaixo da prometida em 2013. E, não bastassem esses sintomas, a empresa lida agora com denúncias de corrupção relacionadas à compra da Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, que dificultam qualquer diagnóstico dos investidores.

Neste ano, o sobe e desce das ações tende a se manter, por esses motivos e sob o impacto eleitoral. Sinais de que o mercado aposta contra o governo já foram dados. Entre terça-feira e quinta-feira, os papéis da Petrobrás subiram mais de 7,0%, com o boato não confirmado de queda da presidente Dilma Rousseff nas intenções de voto. Na sexta-feira, veio o balde d’água fria: fosse hoje a eleição, Dilma seria reeleita. E no primeiro turno. As ações mantiveram o ritmo de alta, mas bem mais lento: as preferenciais avançaram pouco mais de 1,0%. Leia AQUI.

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