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Critérios para medir impacto da corrupção no balanço da Petrobrás não ficaram claros

O balanço da Petrobrás não foi recebido de forma consensual pelos analistas de mercado. O fato de a estatal apresentar os números e de eles serem auditados pela PwC encerrou um capítulo sombrio. No entanto, ainda há muitas incógnitas, que os analistas esperam sanar na teleconferência com a estatal e com a leitura das notas explicativas, que não foram divulgadas ontem.

Na avaliação do analista de petróleo do banco BBVA em Nova York, Jose Bernal, a divulgação dissipou dois riscos de uma só vez: os credores pedirem antecipação para o pagamento das dívidas e um novo rebaixamento do rating pelas agências de classificação. O balanço também abre caminho para emissões de títulos no exterior, não apenas para a Petrobrás. “Muito provavelmente, o balanço vai reabrir a porta para a emissão de títulos globais de todas as empresas brasileiras”, disse Bernal. No entanto, o “estigma da corrupção” permanece. Bernal lembra que a Petrobrás pode ter de desembolsar milhões de dólares para compensar prejuízos causados aos investidores quando as denúncias de corrupção se tornaram públicas. Leia AQUI

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