Início Saiu na imprensa De vidros abertos, por Vera Magalhães

De vidros abertos, por Vera Magalhães

“Não tenho ouro nem prata”, falou o papa Francisco em português tranquilo e impecável, diante de uma plateia VIP que se abalou de Brasília até o Palácio Guanabara para lhe beijar a mão.

Foi a tradução mais explícita do estilo despojado, simples de Francisco, lembrado a cada gesto dele no Brasil, de fechar a porta do carro a dar dois beijinhos na bochecha da presidente Dilma Rousseff. O contraste das palavras do papa era enorme não só com o tom empolado e marqueteiro da fala de Dilma, ademais bem maior que a do visitante, mas também com os atos da audiência empertigada que o aplaudia. Leia AQUI.

Artigo anteriorDiscurso errado na hora errada, por Eliane Cantanhêde
Próximo artigoTCU desembolsou R$ 1 milhão com saúde de ministros