As duas principais estatais brasileiras, Petrobrás e Eletrobrás, estão numa situação muito difícil e conturbada. Isso se deve a má gestão e ao uso das empresas como instrumento de política econômica e loteamento partidário, o que gerou o ambiente de corrupção. Esse conjunto de fatores lesou os acionistas minoritários e toda a sociedade brasileira, que é a sócia majoritária das duas estatais por meio da União.
No caso da Petrobrás, esse processo de destruição da empresa teve seu ápice nos últimos quatro anos, com o anúncio da descoberta do pré-sal e a mudança do marco regulatório do setor de petróleo com a sanção de uma lei, em 2010, que criou o regime de partilha e promoveu a capitalização da empresa. A partir daí, parafraseando a música de Tim Maia, se inaugura na Petrobrás uma espécie de política do vale-tudo. Só não vale a busca da lucratividade, da eficiência e da transparência nas decisões da diretoria executiva, bem como no conselho de administração. Leia AQUI