Os brasileiros não estão propriamente com o coração na boca à espera do que decidirá a presidente Dilma Rousseff sobre a reforma ministerial depois que tiver voltado, no dia 29, de um peculiar rolê por Davos, Havana e Caracas. Por dever de ofício a imprensa registra os encontros entre ela e seu vice, Michel Temer, presidente de facto do PMDB, assim como as reuniões entre ele e a cúpula da agremiação, sedenta por mais ou melhores posições na Esplanada.
Mas o público sabe intuitivamente que, na mais caridosa das hipóteses, o governo continuará sendo a lástima que é em matéria de competência administrativa do seu primeiro escalão, sejam lá que siglas e quais dos seus ungidos se aboletarão nas pastas que vagarem com a saída de titulares que pretendem se candidatar a mandatos eletivos ou pela substituição dos interinos.