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Economia brasileira deve crescer 3,26% em 2013, diz BC

A estimativa de analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central (BC) para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2013 passou de 3,30% para 3,26%. Para 2012, a projeção foi mantida em 0,98%. Para a diretora da Casa das Garças, Monica de Bolle, a economia brasileira não deve crescer mais que 3,5% ao ano. Em entrevista a Época, a economista diz que a atual fase de paralisia é consequência do otimismo excessivo vivido pelo país até 2010, ano em que o crescimento econômico foi de 7,5%. “Houve a impressão de que o país estava muito melhor. Em 2011, isso foi completamente desmistificado pelo eterno termômetro de nossos problemas e de nossos erros: a inflação”, afirma.

Segundo os analistas consultados pelo BC, a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve ficar em 5,49% em 2013. A projeção anterior era mais baixa, de 5,47%. Para 2012, a expectativa para o IPCA passou de 5,71% para 5,73%. As projeções para a inflação em 2012 e 2013 estão acima do centro da meta de 4,5%, mas dentro do intervalo de tolerância de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. Um dos principais instrumentos para influenciar a atividade econômica e calibrar a inflação é a taxa básica de juros, a Selic, cuja projeção para 2013 está mantida em seu atual patamar, de 7,25% ao ano.

A estimativa dos analistas para os preços administrados passou de 3,35% para 3,30%, neste ano. Para 2012, foi mantida em 3,50% Os preços administrados são aqueles cobrados por serviços monitorados, como combustíveis, energia elétrica, telefonia, medicamentos, água, educação, saneamento e transporte urbano coletivo.

A expectativa para o crescimento da produção industrial, neste ano, passou de 3,5% para 3%. Para 2012, a projeção de queda na produção industrial foi ajustada de 2,31% para 2,36%.

A estimativa para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB foi mantida em 34% em 2013. A previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) foi ajustada de US$ 15,22 bilhões para US$ 15 bilhões.

Para o déficit em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior), a estimativa passou de US$ 63 bilhões para US$ 62,1 bilhões em 2013. A expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) foi mantida em US$ 60 bilhões, neste ano.

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