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Editorial: A indústria derrapa

Está difícil enxergar sinais de recuperação na atividade industrial, disse ontem o diretor de pesquisas e estudos econômicos da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Francini. O comentário pode parecer estranhamente pessimista, diante dos recém-divulgados números de junho. O nível de atividade foi 2,6% mais alto que o de maio, descontados os fatores sazonais, e 4,8% superior ao de um ano antes. O indicador do primeiro semestre ficou 4,8% acima do registrado entre janeiro e junho de 2012. Mas o quadro é bem menos entusiasmante quando examinado em seus detalhes. O resultado de maio havia ficado 2,7% abaixo do estimado para abril. A melhora observada em junho, portanto, nem chegou a compensar essa queda. Além disso, o crescimento acumulado em 12 meses ficou em apenas 0,9%, um avanço modestíssimo, depois do péssimo desempenho observado em 2012. Os números do maior polo industrial do País, o paulista, continuam mostrando, portanto, uma produção ainda estagnada e sem perspectiva de um resultado muito melhor que o do ano passado. Leia AQUI.

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