O governo tem-se mostrado muito mais eficiente na criação de estatais e de Ministérios do que na realização de investimentos e no cumprimento de programas, incluído o de aceleração do crescimento (PAC), apresentado em 2007 como filhote da então ministra e futura presidente Dilma Rousseff. Mas o desenvolvimento econômico e social e a melhora da administração pública são apenas justificativas citadas formalmente para a expansão da máquina estatal. Há muito tempo ninguém acredita nesse tipo de motivação. Secretarias, Ministérios e empresas controladas pelo governo são basicamente meios de dominação, no sentido mais cru dessa palavra: servem para intervenção na economia, negociação e distribuição de favores e acomodação de companheiros e aliados em confortáveis e às vezes lucrativas sinecuras. Nada mais fácil, hoje, que a criação de órgãos do governo, tanto da administração direta quanto da indireta. Medidas provisórias (MPs) têm sido usadas para isso. Por todos esses motivos é oportuna a proposta de emenda à Constituição apresentada pelo senador José Agripino (DEM) para disciplinar e dificultar a expansão do aparelho estatal. Leia AQUI.