“Agora mesmo, ao escrever isso, sinto-me mal”, afirma José Serra, entre os parágrafos em que descreve os angustiantes momentos que viveu entre os dias 1º e 2 de abril de 1964, aos 22 anos. Presidente da UNE (União Nacional dos Estudantes) que convocou o povo à resistência contra o golpe, ele estava escondido na Baixada Fluminense, na casa de um deputado que, “por motivos alheios à política”, diz, “era uma verdadeira fortaleza, com grandes portões à prova de bala”. Leia AQUI.