BRASÍLIA – Em sua 33.ª fase, realizada na terça-feira passada, a Lava Jato avançou sobre a última integrante do “clube vip” de empreiteiras acusadas de fraudar licitações na Petrobrás. Assim como nos casos de suas concorrentes atingidas pela operação, os investigadores conseguiram chegar à Queiroz Galvão ao mapear sua relação com empresas de fachada responsáveis por lavar o dinheiro oriundo de desvios em obras públicas.
Com base em relatórios do Ministério Público Federal (MPF), da Receita Federal e da Polícia Federal, o Estadomapeou 34 dessas empresas investigadas ao longo dos dois anos e quatro meses de Lava Jato e que são apontadas como suspeitas de serem de fachada ou “noteiras” – criadas somente para emitir notas. Elas movimentaram ao menos R$ 2,5 bilhões, em sua maioria provenientes de empreiteiras e outras empresas que mantêm contratos com o poder público. Não foram levados em conta valores movimentados por operadores em offshore e contas no exterior. Leia AQUI