É uma iniciativa inédita, e que talvez seja um marco em prol de uma verdadeira política de governança corporativa nas companhias estatais brasileiras: na última sexta-feira, o Conselho de Administração da Petrobras decidiu encaminhar uma ação civil por perdas e danos contra 15 ex e atuais funcionários, incluindo José Sérgio Gabrielli, que presidiu a empresa, e Nestor Cerveró, em cuja gestão à frente da diretoria internacional foi fechada a controvertida negociação de compra da Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.
Espera-se que a iniciativa não seja apenas um fato isolado em resposta à enorme repercussão dos escândalos de corrupção que vêm sendo revelados pela Operação Lava-Jato. Muitas das companhias estatais são abertas, com ações negociadas em bolsa, mas os governantes, em nome do acionista majoritário (União, estados ou municípios), agem como se não precisassem prestar conta aos minoritários e à sociedade como um todo — que, indiretamente, não deixam de ser a dona dessas empresas. Leia AQUI.