O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso criticou ontem as políticas anticíclicas adotadas pelo governo.
“Por causa da crise tivemos políticas anticíclicas; passou a crise, mas a política anticíclica não. Pelo contrário, puseram mais o pé no acelerador do gasto, e o efeito sobre o crescimento não veio”, disse o ex-presidente durante seminário na Fundação iFHC.
Recentemente, o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, ressaltou a função anticíclica da política fiscal, ao dizer ao jornal “Valor” que “o superavit primário será sempre uma variável da economia, e não mais da dívida pública em si”.
A economia feita pelo governo federal para pagar os juros da dívida caiu 41% no primeiro trimestre.
“Quando economistas como Paul Krugman dizem ‘gastem independentemente de qualquer coisa, porque nós precisamos reativar a economia’, há um comichão, um impulso de fazer coisas; aqui no Brasil existe uma visão mais pobre dessse mesmo impulso”, afirmou FHC.
O ex-presidente falou ao lado de Vito Tanzi, especialista em tributação que foi chefe do departamento de assuntos fiscais do FMI.
Para ler conteúdo na íntegra clique AQUI