A festa não aconteceu, porque não há o que festejar. No dia em que a Petrobrás completou 60 anos, ela não soprou velinhas, não cantou parabéns, não estourou o champanhe e ainda recebeu um amargo castigo de presente: a agência Moody’s rebaixou a nota de classificação de risco de sua dívida, colocando a empresa em limite próximo da perda do chamado “grau de investimento” (investimento seguro, com baixo risco de inadimplência) – status, aliás, que seu prestígio e seu respeito mundo afora conquistaram há seis anos, antes mesmo de o Brasil tê-lo alcançado. E que agora vai perdendo em ritmo progressivamente arriscado, perigoso e ameaçador.