No relatório em que detalham a possível “gestão temerária e fraudulenta” em investimentos realizados pelos quatro maiores fundos de pensão de estatais, a delegada Rúbia Pinheiro e o procurador Anselmo Cordeiro Lopes levantam suspeita sobre os motivos que levaram a Funcef e o Petros a investir, por meio da FIP Florestal, na Eldorado Brasil Celulose S.A. Segundo os investigadores “sabe-se que a mencionada empresa é controlada pelo grupo J&F, grupo este que é um dos principais doadores de campanha do Partido dos Trabalhadores”.
No entendimento da delegada e do procurador, o fato do aporte ter sido “apresentado e pré-aprovado diretamente pelo diretor de Investimentos da Petros” indica que o investimento já havia sido “negociado por instâncias políticas superiores entre os fundos de pensão e o grupo econômico proprietário das empresas”. Leia AQUI