A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) determinou cortes substanciais nos contratos de manutenção preventiva dos aeroportos que administra. As medidas, adotadas apesar de alertas de que podem comprometer a segurança, têm o objetivo de reduzir gastos de custeio diante da previsão de prejuízo operacional de R$ 391,1 milhões.
A falta de manutenção também pode se refletir em perda de equipamentos e custos mais altos de reposição, além de trazer “consequências operacionais imensuráveis”. Os cortes anunciados pelas superintendências regionais da Infraero nos contratos de limpeza levam os superintendentes “a projetar o caos, especialmente na alta temporada de fim de ano e na Copa de 2014”. Para o especialista em aviação Respício Espírito Santo, a redução do valor não significa necessariamente interromper a manutenção.