A empresa holandesa SBM Offshore pagou aproximadamente US$ 30 milhões de suborno para garantir que contratos seriam fechados para o aluguel de plataformas da Petrobras. O dinheiro gasto em subornos está documento e foi alvo de investigações da própria companhia.
As informações ganharam destaque, em três páginas, na Revista Veja desta semana. Com o título “Propina no fundo do Mar”, a reportagem informa que a maior fabricante de plataformas submarinas do mundo, a empresa holandesa, iniciou um processo de investigação interna para apurar denúncias de suborno.
De acordo com a reportagem, houve pagamento de propina em Guiné Equatorial, Angola, Malásia, Itália, Cazaquistão, Iraque e no Brasil. Pelas investigações, funcionários e intermediários receberam cerca de US$ 30 milhões para favorecer contratos com a SBM Offshore.
Ação
Na semana passada, as denúncias de irregularidades envolvendo a empresa holandesa e a Petrobras geraram uma ação protocolada pelo PSDB na Procuradoria-Geral da República. Na representação à PGR, o PSDB reforça a necessidade de investigação em decorrência dos prováveis prejuízos à Petrobras e a seus acionistas e dos indícios de gestão temerária do patrimônio.
No requerimento ao Ministério da Justiça, os tucanos solicitam informações sobre as providências tomadas pelos órgãos que integram ou são vinculados ao ministério para a apuração da denúncia. Ao Ministério das Minas e Energia, Imbassahy solicitou cópia de todos os contratos firmados entre a Petrobras e a SBM, com valores e prazos.