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Investimento versus incerteza

A presidente Dilma Rousseff continua exortando os empresários a investir para ampliar a capacidade produtiva, tornar o País mais moderno e mais competitivo e impulsionar o crescimento econômico. Mas terá de ir além da exortação – e da cobrança ocasional – para conseguir resposta mais positiva. Os empresários industriais continuam dispostos a investir, mas a incerteza econômica ainda será, em 2013, a principal ameaça à realização dos planos, segundo pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) com 584 empresas, na maior parte médias e grandes. Esse risco foi apontado como o mais importante por 61% dos consultados. Essa parcela é menor que a do ano anterior (75,7%), mas aquele fator continua no topo das preocupações e o governo deveria levá-lo em conta ao formular sua política. Como sempre, muitos entrevistados indicaram a intenção de investir. Desta vez foram 85,4%. O número impressiona, mas é o mais baixo em quatro anos. Foram 86,6% em 2010, 92% em 2011 e novamente 86,6% no ano passado. Além disso, a distância entre intenção e realização tem sido considerável. Diante das más surpresas, o espírito animal dos empresários tem frequentemente recuado e preferido um cauteloso recolhimento. Leia AQUI

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