“Fui o mais atacado nesse período, entre todos, e isso subtraiu muito da minha popularidade. Não salvei meu mandato, mas salvei vidas”, avalia Doria, que abandonou recentemente a vida pública. Segundo ele, o “gabinete do ódio” agiu contra seu governo e todos que defendiam a ciência. “Diziam que quem usava máscara era fraco, que a pandemia era uma farsa.”
Doria e Dias renunciaram aos governos no dia 31 de março. Enquanto o tucano confirmava a pré-candidatura à Presidência, o petista anunciava que sairia candidato, pela segunda vez, ao Senado. Faltando poucos meses para as eleições, as histórias deles tomaram rumos diferentes: de um lado, o pré-candidato do PSDB desistiu de concorrer e retornou à iniciativa privada; de outro, a campanha do PT ganhou fôlego. “A gente tá trabalhando uma campanha no formato de um movimento pelo Brasil, independente das diferenças políticas”, explica Dias sobre seu papel na campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Planalto. O ex-governador do Piauí, estado onde o presidente Jair Bolsonaro tem a maior rejeição no Brasil, nem de longe pensa em abandonar a política: aos 60 anos, é um dos cabeças da chapa de Lula com Geraldo Alckmin (PSB), convite aceito em 2021, quando a vacinação estava começando no Brasiil.
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