O doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa, delatores da Operação Lava Jato, terão de esclarecer à Justiça Eleitoral se a campanha da presidente Dilma Rousseff de 2014 foi beneficiada por doações eleitorais a partir do esquema de propinas instalado na estatal. Até agora as menções dos envolvidos na Lava Jato tinham foco em repasses a políticos na campanha de 2010.
O corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro João Otávio de Noronha, determinou na quinta-feira passada – em decisão publicada ontem – que Youssef e Costa sejam ouvidos no processo ajuizado pelo PSDB que pede a investigação eleitoral da campanha da petista à reeleição. A ação foi proposta pela coligação do senador tucano Aécio Neves (MG), derrotado por Dilma no 2.º turno, e pelo diretório do PSDB em 18 de dezembro, dia da diplomação da presidente. Eles querem investigar suposto abuso de poder econômico e político por parte da presidente Dilma e do vice-presidente Michel Temer na campanha do ano passado, com cassação do registro e diploma da chefe do Executivo. Leia AQUI