O laboratório farmacêutico EMS, investigado na Operação Lava-Jato por parceria feita com a Labogen — empresa ligada ao doleiro Alberto Youssef — para obter um contrato no Ministério da Saúde, foi a entidade que mais pagou pelos serviços de consultoria do ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu. Entre 2009 e 2014, a JD Assessoria recebeu R$ 7,8 milhões da EMS. Em 2013, ano do contrato investigado, R$ 1,8 milhão.
A parceria entre o EMS e a Labogen seria para fornecer ao ministério medicamento com o princípio ativo citrato de sildenafila, usado para combater a disfunção erétil, e renderia às empresas R 134,4 milhões em cinco anos. Em 2013, de acordo com investigações da PF, o deputado federal cassado e expetista André Vargas fez gestões junto à cúpula do Ministério da Saúde para a realização da parceria, que, no entanto, acabou suspensa tão logo surgiram as primeiras denúncias de corrupção, no início de 2014. Leia AQUI