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Mais trapalhadas das faixas

A cada dia surgem novos sinais de que a implantação – aos trancos e barrancos – de mais de 300 quilômetros de faixas exclusivas de ônibus, no curto espaço de um ano, está muito longe de ser a maravilha que o governo de Fernando Haddad vive alardeando. Os transtornos causados pela faixa do Viaduto Pacaembu, mostrados em reportagem do Estado, são exemplo das consequências de decisões dessa importância tomadas sem estudos prévios. Se existem, permanecem guardados a sete chaves.

Desde que foi inaugurada no final do ano, estava evidente para qualquer observador minimamente atento que era praticamente impossível que aquela faixa trouxesse os benefícios dela esperados. Se fossem mantidas as faixas de rolamento ali existentes, destinando apenas aos ônibus a da esquerda, já por eles usada habitualmente, os resultados seriam no mínimo duvidosos. Com a explicação de que era preciso deixar um espaço para os pedestres, protegido por barreira, as faixas foram reduzidas a três. Como já existia um espaço para os pedestres – e tanto era suficiente que não se conhecem registros de acidentes ali acima da média -, tudo indica que a redução se deve à forma atabalhoada e improvisada com que a Prefeitura vem implantando as faixas.

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