O governo federal misturou diferentes tipos de crédito e, assim, mascarou o tamanho real da dívida pública. A conclusão é de um estudo produzido pela consultoria Tendências, que foi tema de reportagem publicada pelo jornal Valor Econômico nesta segunda-feira (18).
De acordo com o trabalho da Tendências, a “dívida efetiva” – termo criado pela consultoria para mensurar o real tamanho da dívida, desconsiderando as manobras governamentais – foi de 51,2% em 2012, maior do que o registrado em 2011 e a maior elevação em seis anos.
“Mas na medida em que o governo julga que a estratégia está correta, e receita mais do mesmo remédio, ele nos aproxima do problema”, disse ao Valor Econômico o economista Felipe Salto, responsável pelo estudo. A matéria completa pode ser lida no site do Valor (para assinantes).
Debate
As manobras contábeis do governo são o tema do evento “Contabilidade criativa: a maquiagem das contas públicas e suas consequências”, que o Instituto Teotônio Vilela (ITV), órgão de formação do PSDB, promove na terça-feira (19), às 12 horas, em Brasília.
Mais informações sobre o encontro podem ser obtidas pelos telefones (61) 3303-3986 e 3323-7990.
