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Minha Casa, Minha Vida sem lei

Moradores de imóveis do programa Minha Casa, Minha Vida vêm enfrentando sérios problemas com tráfico, atuação de milícias, invasões, venda ilegal de apartamentos, prostituição e homicídios, conforme apurou o Estado. O sonho da casa própria tem se transformado, não poucas vezes, num pesadelo. Um caso é o do Conjunto Residencial Guapurá, na periferia de Itanhaém, no litoral paulista, que recebeu o apelido de “Cidade de Deus”, em referência ao bairro da zona oeste do Rio de Janeiro conhecido pelo alto índice de criminalidade. Um dos seus moradores expressa a sua indignação: “De noite, isso aqui parece um inferno”.

Em abril de 2014, os Ministérios da Justiça e das Cidades criaram um grupo executivo para “desenvolver ações integradas com órgãos de segurança sobre condutas ilícitas no âmbito de programas habitacionais instituídos pela União”. Até o momento, foram recebidas 108 denúncias, em 16 Estados. A Bahia lidera o ranking de reclamações, com 24 denúncias. Depois vêm Minas Gerais e Rio de Janeiro, com 18 denúncias cada um. Em quarto lugar, está o Estado de São Paulo, com 10 denúncias. Leia AQUI.

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