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Ministérios transbordando, por Ruy Castro

Quando Juscelino Kubitschek assumiu a Presidência, em 1956, e começou a construir Brasília, Lucio Costa perguntou-lhe de quantos prédios precisaria para os ministérios. Juscelino puxou pela memória e declinou-os um a um, enquanto contava nos dedos: Trabalho, Fazenda, Saúde, Justiça, Educação, Agricultura, Viação e Obras Públicas, Relações Exteriores, Guerra, Marinha e Aeronáutica. Onze.

Foram esses que ele entregou a seu sucessor Jânio Quadros, já em Brasília, em 1961. Jânio pode ter mexido aqui ou ali, desdobrando um ministério ou criando outro, mas a conta não aumentou muito. Em 1962, João Goulart inventou o Ministério Extraordinário do Planejamento. Em 1964, Castello Branco, primeiro presidente da ditadura, manteve o Planejamento e desovou mais três: Interior, Indústria e Comércio e Minas e Energia. Dali criar ministérios tornou-se o esporte favorito dos presidentes. Leia AQUI.

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