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Ministro e PDT sob suspeita

A Polícia Federal (PF) encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) inquérito e pediu autorização para investigar desvio de recursos do Ministério do Trabalho (MT) pelo ministro Manuel Dias, acusado de participar de esquema que empregava militantes do Partido Democrático Trabalhista (PDT) como “fantasmas”. No relatório, a PF reproduziu depoimento em que o ex-presidente da Juventude do partido em Santa Catarina John Sievers repetiu denúncia que fez em entrevista ao Estado. Segundo Sievers, em 2008, quando era presidente do diretório catarinense do PDT, foi remunerado para trabalhar na Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Rio Tijucas e Itajaí-Mirim (ADRVale), de Brusque (SC), administrada por pedetistas e aquinhoada com R$ 11 milhões em contratos federais. Mas, segundo ele, prestava serviços à Universidade Leonel Brizola, órgão partidário para formar militantes. “Quem me passou (as orientações) foi o Manuel (Dias). Meu salário foi pago através da ADRVale”, contou.

 

De acordo com reportagem publicada no Estado, outros filiados ao PDT confirmaram que constavam da folha de pagamento da ONG sem nunca ter trabalhado para ela. Auditoria da Controladoria-Geral da União concluída em outubro listou 38 filiados do PDT entre os beneficiários de pagamento da ADRVale. A maioria deles não comprovou ter prestado serviços à entidade e pertence aos quadros do partido em Santa Catarina, comandado há anos por Dias. Este, que negou tudo, garantiu: “Nunca me envolvi em corrupção”. E atribuiu a acusação a “fogo amigo”. Leia AQUI

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