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Na indústria, o pleno emprego está ameaçado

Os relatos sobre a extrema dificuldade de contratar – e de manter – empregados poderão se tornar ultrapassados, pelo menos em segmentos da indústria. É o que sugere a leitura da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (Pimes), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): entre 2011 e 2012, houve queda de 1,4% no pessoal assalariado e, entre novembro e dezembro de 2012, esse recuo foi de 0,2%, nas séries com ajustes sazonais. O estado de “pleno emprego” aplica-se ao conjunto da economia e continua sendo enfatizado por muitos analistas, mas já não parece efetivo em algumas áreas industriais.

Na comparação entre dezembro de 2011 e dezembro de 2012, houve queda no emprego industrial em 13 dos 14 locais pesquisados. Setorialmente, a queda ocorreu em 13 dos 18 ramos analisados, sendo substancial nas áreas de vestuário (-8,6%), têxtil (-7,4%), calçados e couro (-5,4%) e madeira (-7,7%). Como houve aumento da importação de vestuário, utensílios domésticos e bens de consumo não duráveis em geral, pode-se concluir que os trabalhadores locais continuam a conviver com o fortalecimento do emprego nas indústrias do exterior. Leia AQUI

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