Início Na imprensa No segundo dia de prisão domiciliar, Dirceu não vai ao trabalho

No segundo dia de prisão domiciliar, Dirceu não vai ao trabalho

Um dia depois de receber autorização para deixar o Centro de Progressão Provisória (CPP) e passar a cumprir o restante da pena a que foi condenado em regime domiciliar, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu não compareceu ao escritório do advogado José Gerardo Grossi, onde vinha dando expediente desde que obteve o direito de trabalho externo. Pelas regras do regime aberto divulgadas nesta quarta-feira, Dirceu terá prazo de 90 dias para “comprovar que exerce trabalho honesto” ou “justificar suas atividades”.

Numa rápida conversa com Grossi na terça-feira, Dirceu disse que gostaria de permanecer por mais algum tempo no emprego atual. Ele ganha R$ 2,1 mil por mês para organizar a biblioteca do escritório do advogado. O ex-ministro foi condenado a 7 anos e 11 meses de prisão por corrupção ativa no processo do mensalão. Dirceu recebeu autorização para cumprir pena em regime domiciliar do Supremo Tribunal Federal (STF) porque, com a soma dos 142 dias remidos por trabalho e estudo, completou um sexto da pena na cadeia. Leia AQUI.

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