Uma questão interessante é saber como a aparente escolha de um caminho ortodoxo para a política econômica no segundo mandato deve influenciar as próximas decisões do Comitê e Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC). Na próxima semana, o Copom reúne-se e uma dúvida do mercado é se elevará a Selic novamente em 0,25 ponto porcentual (como no deslanchar deste ciclo de aperto monetário, ocorrido na última reunião no fim de outubro) ou se vai acelerar o ritmo para 0,5 ponto porcentual. A Selic está em 11,25%.
A opção de Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda e de Nelson Barbosa para o do Planejamento significa que deve ser tentado um consistente ajuste fiscal. Levy, com sua aura ortodoxa, encarna essa ideia. Barbosa, um heterodoxo moderado e flexível, deu claras demonstrações nas suas intervenções públicas desde que saiu do governo Dilma Rousseff de que consertar a política fiscal é uma de suas maiores prioridades. Leia AQUI.