Se ocorrer, o rebaixamento da nota de crédito do Brasil pela agência Moody’s não será uma surpresa. Decorrerá da piora nas contas públicas, da falta de transparência do governo e da redução do ritmo de crescimento da economia. Nada disso é novidade.
Outra agência norte-americana, a Standard & Poor’s, havia reduzido a perspectiva dos títulos de “neutra” para “negativa” em junho, mas também sem mudar a classificação. Em ambos os casos, a mensagem é clara: se nada mudar, haverá um rebaixamento. As consequências não seriam boas. O país perderia credibilidade e, claro, recursos de investidores.