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Novos rumos para a educação

Em 2013 não foi diferente. A divulgação dos resultados da Avaliação Internacional de Alunos (Pisa, na sigla em inglês) 2012 colocou, mais uma vez, a educação brasileira na berlinda e reacendeu a antiga discussão sobre como pôr no rumo certo esse poderoso fundamento da cidadania e do desenvolvimento. Os argumentos contra e a favor se entrecruzaram. Ocupar a 58.ª posição num ranking de 65 países não é fato a ser aplaudido, nem dá para dormir tranquilo em berço esplêndido. Mas, olhando para trás, são de comemorar os avanços conseguidos, ainda que sejam menos brilhantes do que seria desejável para um país que partiu de patamares muito baixos de qualidade do ensino. Portanto, parece ser um daqueles casos em que todos têm um pouco de razão.

Começando pelos aspectos positivos: é relevante a evolução de desempenho registrada nas provas de 2012, que avaliaram alunos de 15 anos, frequentando do sétimo ao nono ano do ensino fundamental ou qualquer série do ensino médio. O relatório destaca o avanço de 4,1 pontos por ano no período 2003-2012. Ênfase para a proficiência em Matemática, com um salto de 356 para 391 pontos, numa escala que vai de zero a mil, e o aumento do número de jovens inseridos em salas de aulas. Aspectos negativos: a má pontuação em Português e Ciências e apenas 0,8% dos estudantes tendo atingido notas compatíveis com os níveis 5 e 6, que indicam aptidão para resolver questões mais complexas, enquanto 70% não ultrapassaram o nível 1 em Matemática, sendo incapazes de ler um simples gráfico de barra.

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