A inflação e o cenário internacional continuam preocupantes e o Banco Central (BC) usará seus instrumentos, incluída a taxa de juros, para domar a alta de preços e conter os efeitos da turbulência financeira externa. Em tradução livre, isso resume alguns dos comentários mais importantes do presidente do BC, Alexandre Tombini, publicados na revista Exame. Resume também declarações do diretor de Política Econômica, Carlos Hamilton, ao apresentar um boletim regional em Curitiba na quinta-feira. Essas afirmações contêm pelo menos uma boa notícia: a autoridade monetária reconhece problemas e promete agir para enfrentá-los. Em outras palavras, reafirma a intenção de cumprir seu papel – uma sinalização recebida com sinais de inquietação e até de perplexidade nos mercados. Então o fim da alta de juros pode estar mais longe do que se imaginava? Foi um golpe a mais, num cenário já tumultuado pelos números fracos do varejo no fim do ano, pela preocupação com os custos da energia e pela realização de lucros nas bolsas estrangeiras. Leia AQUI.