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O desemprego e a presidente

O desemprego é bem maior do que o governo tem alardeado e mais uma vez dados oficiais desmentem as bravatas da presidente Dilma Rousseff e de seus ministros econômicos. A desocupação ficou em 7,1% no primeiro trimestre, bem acima da taxa estimada para os três meses finais do ano passado, de 6,2%, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), publicada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O cenário mostrado por este levantamento é bem pior que aquele apontado tradicionalmente pela pesquisa mensal do IBGE, realizada nas seis maiores regiões metropolitanas com visitas a cerca de 44 mil domicílios e entrevistas com 120 mil pessoas. A Pnad Contínua cobre 211.344 domicílios em 3.464 municípios.

As primeiras informações sobre a Pnad Contínua indicaram resultados bem piores que aqueles habitualmente divulgados e sempre usados como trunfos políticos pelo governo. O IBGE anunciou há meses a intenção de regularizar a publicação dos novos dados, muito mais amplos e mais compatíveis com os padrões internacionais. Leia AQUI.

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