Não conseguindo tapar o sol com peneira, mas tentando achar uma sombra para se proteger dos seus raios, nos últimos tempos a presidente Dilma Rousseff e o seu padrinho, Luiz Inácio Lula da Silva, deram de tratar como um mistério insondável a “difusa inquietação” dos brasileiros com tudo e mais alguma coisa. É bem verdade, concedem, que o País não está no melhor dos mundos. Mas, apressam-se a reparar, o mundo lá fora também não está uma maravilha, principalmente o chamado Primeiro Mundo, cujos problemas econômicos, aliás, são a causa de nossa menos que perfeita situação.
Fechando o círculo, alegam que, ainda assim, as coisas estão de longe melhores do que eram antes de serem eleitos e de resgatarem da pobreza milhões de brasileiros. Em suma, o pessimismo que paira sobre o País como uma nuvem disforme não tem causas reais, objetivas, mensuráveis. Vai ver, acusa Lula, é coisa insuflada pela mídia, no seu papel de partido de oposição e no afã de ver o relógio da história andar para trás, com a tomada do poder pelas forças que pregam abertamente a adoção de “medidas impopulares”. Pena que os descontentes os desmintam quando se lhes pede para dizer o que pensam, sem lhes perguntar como votariam se a eleição fosse hoje. Leia AQUI.