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O Orçamento e o vale-tudo

Promessas de ano-novo nem sempre são lembradas depois de um mês, mas ninguém está proibido de acreditar nas boas intenções do ministro da Fazenda, Guido Mantega, nem de levar a sério o recém-aprovado Orçamento-Geral da União. A política fiscal, disse o ministro, continuará rigorosa em 2014. O uso do verbo “continuar” é obviamente impróprio. A gestão das contas públicas em 2013 foi tão descuidada e irresponsável quanto nos dois anos anteriores. Para tornar menos feio o balanço do exercício o governo terá de recorrer, novamente, a receitas excepcionais e a remendos contábeis. Qualquer seriedade exibida nos próximos 12 meses será algo novo, sem a mínima semelhança com o figurino seguido pela presidente Dilma Rousseff e por sua equipe econômica desde o começo do atual mandato, em 2011. O ministro pode ser sincero, mas a proposta orçamentária aprovada pelo Congresso já vem marcada por maus presságios.

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