Também as licitações de áreas portuárias anunciadas pelo governo como parte do plano de modernização e ampliação do sistema portuário correm o risco de fracasso. É mais um problema que, por não ter conseguido definir um modelo de privatização adequado, o governo enfrenta para fazer avançar seu programa de transferência para o setor privado da responsabilidade pela expansão, melhoria e operação de rodovias, ferrovias, aeroportos e portos.
São tantas as divergências entre a proposta do governo para o arrendamento de áreas dos portos que fazem parte do segundo bloco de licitação – entre eles os de Paranaguá, o segundo mais importante do País, e o de São Sebastião – e as expectativas dos envolvidos na questão, como os administradores, os investidores e os usuários, que a consulta pública sobre a questão aberta na semana passada poderá ser encerrada sem que se tenha conseguido estabelecer um modelo aceitável.